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Debaixo da Árvore no Deserto


Ele dirigia pelo deserto debaixo daquele sol. A temperatura ia alta. 

Distanciava-se de sua cidade pelo menos 300 km, enquanto em sua mente se imaginava o primeiro cristão a pisar naquela região longínqua, indo levar as Boas Novas. 

Seu ego inflava. Levava alguns exemplares da Palavra de Deus, escritos em árabe. Algo raro naquela região do Oriente Médio, essencialmente islâmica… Sabia que àquela hora não haveria muito movimento e então poderia colocar um exemplar em frente a cada tenda do vilarejo, intencionando voltar algum tempo depois para ver se algo havia mudado ali.

Ao longe avistou o lugar. Movimento. Movimento. Espanto. Decepção. Sentou-se num Café. E orando, conversou com Deus. Por que o levou até ali se não poderia fazer nada? O lugar transbordava de gente. Era impossível fazer qualquer coisa! Era perigoso portar o Livro Sagrado assim à vista. Resignado pediu um chá.
Enquanto orava, decepcionado e refletindo que havia perdido tempo e a viagem até ali,  um senhor de idade se aproximou e sentou-se ao seu lado. Quer tomar um chá de verdade? Venha até minha casa. Ele aceitou.
Saiu andando com aquele desconhecido pelo vilarejo que continha umas 25 casas apenas. Ele o levou em direção ao nada, para fora do movimento. Seqüestro? O que estava havendo ali?! Não… o deserto tem muitas surpresas. Avistou uma pedra, uma árvore e uma esteira estendida. Ali era a casa dele. Afinal, não chovia.
Sentaram-se então e o senhor começou um preparo. Cavou o chão, jogou a massa, terra por cima e a quentura assou o pão árabe. Bateu um pouco para sair a terra e ofereceu seu melhor ao convidado, que aceitou de bom grado, enquanto avistava no alto da árvore um livreto negro meio desgastado. Curiosidade.

Levantou-se e o pegou. O que é isso aqui? – Ah! Esse livro fala de um profeta de uma forma muito diferente, me tocou muito. Era o evangelho de Lucas escrito em árabe e falava de Jesus. O homem já havia distribuído outros exemplares  por aí e este havia chegado até aquele senhor, de alguma forma, em algum lugar e ele havia levado para aquele vilarejo tão distante aquele livro preto. Todos os dias eu reúno o pessoal do vilarejo aqui às cinco da tarde e lemos juntos, disse o senhor. Somos muito edificados por essas palavras.
O homem, maravilhado, perguntou se ele sabia que o livreto fazia parte de um livro maior, o qual descreve a vida de profetas como Abraão, Jeremias, entre outros e perguntou se o senhor gostaria de tê-lo. Sim, ele disse. Dirigiu-se então até o carro, mas era perigoso demais sair andando com um exemplar da Bíblia nas mãos num país Islâmico.
Levou o carro até o local e quando foi entregar o livro, o senhor disse: preciso lavar as mãos para pegá-lo, pois este livro é sagrado. Assim o fez e quando o pegou também o beijou agradecido.
O homem despediu-se e foi embora. Sua viagem não havia sido em vão. Parou o carro no meio do deserto, em meio ao calor, e chorou. Agradeceu a Deus pelo ensinamento, que desta vez foi para ele. 

Ele, Aquele que é, não precisava do homem para chegar até aquele vilarejo. Ele chegou primeiro e fez daquele senhor um missionário de Sua Palavra, sem que ao menos soubesse disso! Deus não precisa de nós para ser Deus. Nós sim precisamos e dependemos Dele para qualquer coisa.



“Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós, a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações para todo o sempre! Amém!” Efésios 3:20-21

Essa história, pode não parecer, mas é uma historia real e eu conheço pessoalmente o homem que viveu essa experiência. Ele é um missionário e atua no Oriente Médio levando as Boas Novas para os árabes. Histórias como essa fazem parte do dia a dia dele. 

Oremos por ele e sua família. 

Que você possa ter sido edificado pela historia que ele mesmo nos contou.

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