A Daniela Pontes já fez participação especial no blog contando sua viagem a Dubai . Essa mesma viagem deu continuidade até a Austrália, onde ela passou alguns dias.
Neste post ela dá algumas dicas gerais sobre uma viagem à Austrália.
Ela conta a experiência pessoal dela e dá sua opinião. São ótimas dicas.
Fique atento. Antes de ir pra Austrália, dá uma olhadinha neste post!
Com a palavra, Daniela:
“Enfim, depois de um vôo de 14 horas vindo de Dubai chegamos na Austrália!
(ah, sim, até Dubai também se gastam 14 horas de viagem) Mas a Emirates tem váááááááários filmes legais pra você matar o tempo. E nós demos sorte e em cada vôo sempre tinha um comissário brasileiro super simpático que nos servia sobremesa em dobro e ficava de bate papo com a gente.
Pra ir direto pra Austrália, sem passar por Dubai é mais rápido ir pelo Chile com um longo vôo de 14 horas ao invés de dois. Mas escolhemos a Emirates pra poder parar em Dubai na ida.
Dica de uma amiga: se possível pare em Dubai na ida e na volta pois fica bem menos cansativo. E tenho que concordar pois cheguei no Brasil meio zumbi depois de mais de 30 horas de viagem. Afinal, foram 14 horas até Dubai, 6 horas no aeroporto, mais 14 horas até São Paulo, onde tive que dormir pois não tinha mais vôo para Vitória no dia e voar bem cedinho na manhã seguinte pra chegar em casa mais morta que viva.
Ah, o fuso horário confunde bastante também. Afinal, são cerca de 12 horas de diferença de fuso, ou seja, você fica completamente virada, fora do eixo. Risos.
Recomendação fundamental: ao chegar lá já faça tudo o possível no fuso local. Nada de dormir no meio da manhã ou da tarde pois isso dificulta mais a adaptação. Se chegar de dia saia logo do hotel e vá bater perna, só volte a noite e aí pode dormir cedo.
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| Sidney |
Na volta a readaptação demora um pouco mais (afinal, você não está super empolgada viajando) e você precisa de cerca de um dia por cada hora de diferença de fuso pra se reacostumar! Eu sentia fome nos horários mais estranhos e sono em horas diferentes também. Aí chegava a noite e cadê sono?!!? Mas com uns 10 dias voltei ao normal.
A Austrália exige visto dos brasileiros e um monte de papelada pra isso. Parece bastante com o protocolo de visto americano com a exceção de que você não precisa ir lá… então fiz tudo pela
agência de viagens, que cobra uma taxa mas facilita muito nossa vida.
Na época da viagem minha irmã morava na Austrália e já conhecia quase todas as cidades que visitamos, por isso foi mais fácil saber onde ficar e escolher os hotéis. Escolhemos onde queríamos ficar e procuramos hotéis na área com um preço legal. Como estávamos em 4 pessoas (eu, as 2 amigas da faculdade e minha irmã) acabamos escolhendo hotéis tipo apartamento, com cozinha pra economizar em algumas refeições (os hotéis da Austrália não incluem café da manhã).
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| mergulhando na grande barreira de coral |
Usamos muito a internet pra escolher os hotéis e os sites mais usados foram:
Wotif e
Tripadvisor.
O Wotif permite visualizar um mapa com os hotéis da região e usamos muito pra procurar hotéis onde queríamos ficar mas é todo em inglês. Aí depois era só ver a cotação dele no tripadvisor pra ver se prestava. E fizemos todas as reservas pela internet mesmo.
Em Sydney ficamos no
Meriton Serviced Aprtaments na PittStreet , num apartamento com
2 quartos, 2 banheiros e cozinha – super recomendo. Além disso o hotel tem uma área de lazer com piscina e hidromassagem. (único detalhe estranho: a água é salgada)
E a Pitt Street é uma localização excelente. Perto de tudo, cheia de restaurantes e com um pedaço da rua só para pedestres.
Em Melbourne ficamos no pior hotel da viagem. O hotel é meio antigo e o quarto bem apertado. Não recomendo esse.. mas a localização era perfeita. Vale a pena procurar algum outro por ali mesmo.
O hotel era o Breakfree Heritage onLittle Burke St
Em Cairns ficamos num hotelzinho delicioso, com uma equipe super receptiva, um quarto enooooorme (aliás, maior que meu apartamento), com 2 andares, 2 quartos, 2 banheiros, sala, varanda e cozinha. Tinha também máquina de lavar e secar roupa. Muito bom pra quem tá viajando há vários dias. A cidade é bem pequena e você roda ela toda a pé, então qualquer localização será boa.
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| 12 apostolos em Melbourne (na great ocean road) |
Em Brisbane ficamos na casa da minha irmã, então não sei dicas de hospedagem.
O transporte público na Austrália funciona. Então dá pra usar metrô, trem e ônibus tranquilamente. O táxi tem um preço razoável mas não usamos muito, só quando estávamos com as malas ou muito cansadas. E quase todos aceitam cartão, o que facilita muito.
Em Sydney tem aquele ônibus turístico que você paga pelo dia e pode descer e subir nos pontos que escolher.
Em Melbourne eles tem muitos trens (parece aqueles bondes antigos) e um deles roda a cidade passando pelos pontos turísticos e é gratuito. Vale a pena pegar um mapa no hotel e sair rodando e descendo pra conhecer a cidade.
Pra andar dentro do país só de avião mesmo, pois as distâncias são como as nossas. “continentais”. As companhias aéreas mais conhecidas são a
Qantas, a
JetStar e a
Virgin. Detalhe: eles são super chatos com o peso da bagagem. Então se diz 20kg não adianta achar que vão deixar você passar com 21kg porque eles cobram mesmo o excesso.
Como estávamos em muitas pessoas sempre reorganizavamos a mala no saguão do aeroporto pra poder equilibrar o peso. Você pode também comprar a passagem com direito a peso extra (fica mais caro que a passagem normal mas mais barato que pagar excesso).
Por último o clima. O clima da Austrália parece bastante com o nosso, porém o inverno deles é bem mais frio. Nós pegamos final de novembro, começo de dezembro por lá, ou seja, começo do verão. Pegamos um dia nublado em Sydney e um de chuva em Brisbane. Nada que impedisse turistar.
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| great ocean road |
Em Melbourne faz frio, mesmo no verão, pois fica bem ao sul e recebe o vento polar. Mas na época em que fomos, um casaquinho resolvia o problema. Para quem vai no inverno deve ser bem mais frio.
Portanto, escolha a temperatura que mais te agrada e curta muito esse país lindo.”
Gostou? Ótimas dicas da Daniela, não é mesmo? E você, tem algo a acrescentar? Deixe nos comentários.
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