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Planejamos a viagem mas sempre há ajustes quando pessoalmente no local.
No final das contas a minha viagem ficou assim:

1º dia, 30/10/11 – Vix x GRU – saida de Vitoria / ES para São Paulo (GRU) de TAM às 23 hs, chegando à meia noite e 50. Decidi nao dormir no hotel dentro do aeroporto de Guarulhos pois ainda estava animada (foi uma economia, pois o hotel Slavieiro cobra por hora e é mais caro que o normal. Umas 6 a 8 horas de hospedagem saía para duas pessoas por mais ou menos R$ 160,00, ou seja, R$ 80,00 por pessoa num quarto com banheiro. Vc pode escolher o quarto sem banheiro que fica mais barato um pouquinho só. Descansei por ali mesmo pelo aeroporto até o horário de embarque para Cusco pela manhã.

2º dia, 31/10/11GRU x Cusco – saída de Guarulhos pela TACA às 7:20 com previsão de chegada às 9:35 em Lima (horário local de Lima, 2 horas ou 3 a menos do que Brasilia, dependendo se tem horario de verão ou não). Conexão em Lima (despacho novamente de bagagens) para Cusco, saindo as 11:20 e chegando às 12:45. Havia a possibilidade de despachar as bagagens direto de São Paulo mas eu fiquei receosa, na volta fiz isso. (para facilitar comprei a passagem GRU x Cusco ida e volta e esse primeiro dia ficou por conta da ambientação à altitude mesmo e somente. no 3º dia começo a viagem da Bolívia, em direção ao Peru, vendo as ruínas das civilizações pré-incas até chegar a Machu Pichu, o auge de ruínas, quase inteiras.
Nao conhecia a TACA, foi muito bom, pelo menos a equipe que nos atendeu num vôo de São Paulo a Lima que durou umas 5 horas foi maravilhosa, fiz até amizade, olha a foto que tiramos:
Vale à pena comprar a janela nesses trechos em que voamos sobre os Andes. Eu prefiro corredor, mas comprei a janela, por indicação da agente de viagens (com quem comprei as passagens) e olha o que eu vizualizei:

Neste dia foi ambientação, é realmente necessário ficar pelo menos um dia descansando para se acostumar com a altitude (mais ou menos 3.100 metros acima do nível do mar). Num próximo post contarei os detalhes do que aconteceu neste dia. Comprei uns soles no aeorporto mesmo, numa lojinha de cambio para passar o dia e para quando voltar (de ônibus) para o Peru, alguns dias mais tarde, pois a Camila contou que passou perrengue utilizando só o Visa/master travel, nao conseguindo caixa que funcionasse para retirar dinheiro na época. Por ora, fui recebida no aeroporto e MUITO BEM tratada pelos funcionários do Hotel Terra Andina, (transfer gratuito) com ótima localização, perto do Mercado São Pedro e há poucas quadras da Plaza de Armas de Cusco. Dica da Carla. Perfeito para quem quer conforto, um valor acessível, com frigobar no quarto, calefação, oxigênio a oferecer, se necessário (eu necessitei!) e um atendimento espetacular! Possui computador disponível para internet e wireless sem taxa extra.

3º dia, 01/11/11Cusco x La Paz – Com 8 soles tomei um táxi na porta do hotel e fui para o aeroporto e desta vez, de Aerosur, peguei um avião às 10 hs, cheguei em La Paz, na BOLÍVIA às 11:55. La Paz está mais alto ainda, a 4.100 metros de altitude mais ou menos. No aeroporto já comprei bolivianos, no cambio de lá mesmo (eu levei dólar, mas eles também trocam real) e o transfer do hotel Rosário de La Paz nos pegou, o valor foi baixo, vale a pena porque sempre dizem que eles cobram um horror dos turistas e nunca sabemos o valor direito quando chegamos a um novo país. Foi 85 bolivianos (como eu dividi por ´dois ficou melhor), mas esse valor, na época, equivalia a U$13,00 ou R$22,00, ou seja, bem em conta, Sim o boliviano estava praticamente R$1,00 a 4 bolivianos. Muito bom.
De tarde, no hotel, conseguimos através da Turisbus, dentro do hotel mesmo (na minha opinião, é tranquilo reservar tudo na hora, vc escolhe entre passeios compartidos, ou seja, com outras pessoas ou individuais e isso faz variar o valor, dá pra fazer tudo na hora e fui muito bem atendida) um passeio de city tour, que dura uma tarde,conseguimos começar as 14 hs, mas recomendo começar um pouco mais cedo. Comigo foi a hora que deu por causa do horário que eu cheguei em La Paz. Nesse city tour está incluído um passeio ao Valle de la Luna, também a um mirante para ver a cidade como um todo, passeia pelas ruas de La Paz e termina no Mercado das Bruxas (um mercado municipal da cidade, no qual podemos encontrar de tudo para comprar, desde lembrancinhas até casacos de couro, tudo muito barato).
Vai uma foto da entrada do Parque do Valle de la Luna, produzido pela erosão, a cada dia, o cenário muda.
4º dia, 02/11/11LA PAZ – Dia de todos os santos e dos muertos, sim, è dia de festa! depois compartilho num post específico. E decidimos por um passeio a Coroico, é um passeio de dia todo. Passamos pela estrada da morte e podemos escolher entre fazer opasseio de bicicleta ou não. Eu fiz sem bicicleta. Terminamos a tarde em cachoeiras em Coroico e voltamos. As peculiaridades e curiosidades do dia de todos os santos conto separadamente. Aqui estou tentando fazer um resumo da viagem.
5º dia, 03/11/11La Paz x Copacabana – Pela manhã contratamos o passeio a Tiwanaku, as primeiras ruínas pré-incas! olha um monolito em T

 Se fosse hoje, nao faria o passeio a Coroico e faria só este, saindo, neste quinto dia pela manhã em um ônibus de turismo compartido e mais barato, mais ou menos 15 dólares por pessoa. Mas como fomos a Tiwanaku pela manhã, tivemos que contratar um transporte individual para Copacabana a tarde (sao 3 horas e meia de viagem), mas nao quis arriscar ir de transporte público (mas há quem diga que já foi utilizou e foi tranquilo), dadas as notícias que recebi sobre a Bolívia, no qual me disseram que o transporte público seria perigoso e que há de tudo, desde gente vendendo frango nas paradas e que viajam com eles dentro dos ônibus, até animais sendo carregados nos ônibus e o perigo de a mala ser roubada se deixada longe de mim, como decidi nao viajar de mochila e sim de mala, paguei o necessário para ir em segurança para Copacabana (quase divisa com Peru já) e cheguei lá de tardinha. E pedi ao motorista que parasse para que eu visse logo a igreja no centro da cidade, que é uma atração turística. Lá também há barraquinhas que vendem luvas e adereços entre outras lembranças.

 a caminho de Copacabana (em um dado momento a gente entra numa barca que leva o carro pelo lago Titicaca), primeiro contato como Lago Titicaca pelo lado boliviano.

Como estava cansada nao saí, mas vale a pena sair a noite e experimentar o peixe trucha criolla, dica da minha prima Thaissa, que fez a viagem em 2006.

6º dia, 04/11/11 – Copacaba x Puno – Na noite anterior minha companheira de viagem comprou as lanchas para o passeio no dia seguinte à Isla del Sol. Mas nao é necessário; na hora, cedinho, as 7 da manhã se nao me engano, dá pra comprar, são muitas agências locais vendendo. Tive que escolher um passeio simples: ida à Isla del Sol, subida para ver a ilha e a visat la de cima e a volta, há poucas paradas no meio da ilha. Segui as orientações de outros blogs, que comentaram que um passeio de dia todo englobava uma caminhada de umas horas pela ilha, nao quis essa caminhada, então eu fui e voltei, precisando estar no hotel as 13 hs para a saída de ônibus para Puno, no Peru, que fica a 3 horas e meia de Copacabana. Chegamos la a noite e ainda deu tempo de sair e dar uma volta e pegar simplesmente a festa da cidade! Era dia da cidade e na semana toda estava tendo comemoraões e desfiles típicos pelas ruas!

A passagem pela imigração foi tranquila e logo que cheguei do outro lado, no Peru ja comprei os soles e triquei meus últimos bolivianos, mas fique atento, é um local atrás do outro e um difere do outro em valor, pesquise rapidinho ou faça o que o cara do onibus disser e vá aonde ele indicar, que é mais em conta, sao centavos que fazem a diferença de alguns soles no final.
Copacaba, valeu a pena ficar no Hotel Rosário Del Lago, pois a vista de manhã foi essa aí (uma opção barata e ao mesmo tempo aconchegante – diária paguei metade de U$ 91,00 com o dólar a R$1,76 mais ou menos) e depois de todas as dicas da Camila e Carla, tive que seguir:
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