O ESPÍRITO SANTO ESTÁ AQUI!
Adoro fazer rapel. Quando tenho oportunidade, eu faço. Difícil juntar grupo de pessoas querendo, então quando surge um grupo que vai, eu fico de olho. Gosto muito do trabalho da Active Eventos e do Ryan e da Gabi, um casal que cuida desta empresa. Já fiz rapel com eles no Morro do Moreno, na cachoeira de Matilde, em Alfredo Chaves, no interior do estado do ES, algumas vezes. e recomendo o trabalho deles. Me sinto muito segura com os profissionais.
Desta vez eu fiz com outra empresa, a Conexão Radical, mais precisamente com o Rhandell. Uma amiga foi marcada num evento no facebook e eu fui me inteirar do evento e acabei conhecendo o Rhandell. Surgiu essa oportunidade de rapel, sábado passado pela manhã, no Morro do Moreno e eu logo me inscrevi.
Como era aniversário da Marcele, eu acabei dando para ela de presente o primeiro rapel dela. Foi muito legal desta vez, pois pudemos descer juntas. Sempre eu descia sozinha e a adrenalina era forte. A adrenalina não foi diferente desta vez, mesmo o rapel sendo somente positivo eu senti bastante medo de olhar para baixo e para trás, mas enquanto descia olhei para os lados apreciando a aventura de descer andando por uma pedra e a vista linda da minha cidade e da cidade vizinha, Vitória.
Positivo é quando você está sempre com os pés nas pedras ou com os pés encostados. Negativo é quando você fica pendurado. Eu adoro ficar pendurada e uando cheguei lá e descobri que não ía ficar, me decepcionei (mas também eu nem perguntei antes rsrsrs). Mas depois que eu fiz nesse lado em que fizemos eu adorei! Nunca tinha feito deste lado do Morro, essa parte é conhecida como “Cara da Macaca” e o rapel é só positivo. Mas o legal é que dá para avistar Vitória dali, o mar lindo, o Convento da Penha, em Vila Velha, a Pedra dos Olhos e também, ao fundo o Moxuara, lá em Cariacica. Então a foto de capa deste texto mostra tudo isso ao fundo!
Eu já subi o Moxuara com um grupo há uns anos atrás e foi uma aventura e tanto.
Então, para começar a nova aventura de “hoje”, nos encontramos ao pé do morro, na rua João Joaquim da Mota, ao lado de uma boate GLS (no momento) (e que vive mudando de nome), na rua de trás paralela à Desembargador Augusto Botelho. E pela foto você lê que é o acesso sul às trilhas do Morro do Moreno.
E assinamos um papel explicando o passeio. O Rahndell é super atencioso. E colocamos os equipamentos já, a “cadeirinha” e o capacete pendurado. O Rhandell pareceu bem sério no trabalho dele também. Antes de subirmos, nós assinamos um termo e preenchemos um papel, com nossos dados e possíveis doenças para a possibilidade de acontecer algo conosco. Havia a possibilidade de pagar um seguro com antecedência, mas eu não fiz isso.
Materiais que eu uso:
Eu já tenho um material meu para quando vou fazer esportes de aventura. Que é este tênis Adidas Clima Cool (que é de borracha e tem furinhos para se eu pisar em uma região com água e não estragar o tênis e a água escoar) – uso esse tênis apenas para isso, pois quando tentei viajar com ele, machucou o meu pé ao longo do dia – e teve uma vez que eu fui com outro tênis que eu tinha e ele simplesmente descolou na quentura da pedra.
Também uso essa “pochete” do Trilhas e Rumos (pois aí não preciso levar mochila nem muita coisa e eu posso colocar e trocar a pochete para frente ou para trás se pesar um pouquinho. Sempre uma toalhinha, pois ao fazer trilhas e esportes eu suo e papel não dá conta. Remédio de dor de cabeça, meus remédios de refluxo, um biscoitinho (algo de sal) e uma fruta se me animar e não esmagá-la dentro da bolsa rsrsr. Água! água de cada lado da pochete pelo menos. Jamais se esqueça da água. òculos escuros e boné contra o sol. E vá de roupa de ginástica.
Desta vez eu levei uma espécie de “mochilinha de água” que ganhei e enchi ali de água também. Ela é térmica e ótima e não pesa. Olhe na foto abaixo.
De lá subimos por uma trilha para chegar a esse lado do morro (o da macaca). A subida já é legal, no meio da natureza a trilha, já aberta por tantos visitantes todos os dias que procuram o Morro do Moreno para relaxar e passear (ainda bem que este número aumentou).
Lá em cima, dificilmente estamos sozinhos, havia outros grupos com as cordas também já montadas. O Rhandell montou a nossa e fomos as primeiras!
Enquanto ele montava as cordas, pudemos conversar, relaxar da subida pela trilha e foi uma grande paz ver tudo lá de cima, com uma linda vista que acoplava o convento da penha (cartao postal da cidade), a pedra dos olhos, o Morro do Moxuara , o mar, a terceira ponte… uma delícia ficar ali sentindo um ventinho e deitada na pedra conversando.
Chegou a nossa vez e sempre que vou começar um rapel, mesmo que eu já tenha feito várias vezes, dá aquele medinho. Eu vou repetir as instruções que eu coloquei no outro post que eu fiz sobre o
rapel na cachoeira de matilde. pois sao dicas muito importantes (algumas já comentei acima):
– tenha um tênis apropriado de borracha, senão a sola descola, queima e estraga o tênis comum;
– leve frutas, roupas leves (mesmo no frio estávamos de roupa de ginastica);
– prenda o cabelo dentro do capacete para que a corda nunca enrole e que aconteça um acidente;
– use o capacete e as luvas de segurança;
– deixe sua mao de segurança, a mao na qual vc tem mais força sempre logo abaixo da cintura, preste sempre atenção nisso, pois a gente dispersa e esquece;
– siga todas as instruçoes dos instrutores e nao se preocupe, vá em frente.
O capacete e as luvas os instrutores te dão.
Divirta-se!!!
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