Para onde foi seu intercambio? o segundo para Vancouver, no Canadá.
Duração – 1 ano.
Onde ficou hospedado? Como foi? Em meu segundo intercâmbio, no Canadá, fiquei em casa de família também, mas como já era adulta, acabei ficando apenas dois meses e o restante do tempo em um apartamento.
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| halloween |
Você precisou de mudar de habitação durante o tempo em que ficou la? Não. Como eu disse, eu me mudei porque eu quis.
Voce fez através de um programa de intercâmbio ou por conta própria? Ambas as vezes foram por meio de programas de intercâmbio. O segundo em um programa de estudo e trabalho no Canadá.
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| Downtown Vancouver |
Quantas horas de aula tinha por dia? Período integral em ambas as experiências, por volta de 25 horas semanais, o que dava 5 h/dia.
Como era a rotina do seu dia? Ía para a escola de manhã e ficava até o meio tarde. Isso nos primeiros 6 meses, pois o programa de intercâmbio consistia em 6 meses de estudo + 6 meses de trabalho. Nos 6 meses seguintes, portanto, trabalhei em três lugares diferentes: uma agência de intercâmbio, um restaurante e em uma emissora de televisão canadense, num estágio não remunerado.
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| Patinando em English Bay, Vancouver |
Deu para fazer passeios extras? Claro! Sempre é possível conciliar o período de estudos com os passeios disponíveis em cada cidade. No Canadá, pude ir a cidades vizinhas a Vancouver e a destinos mais distantes, nos EUA, como Seattle e Nova York. Deu pra passear, sim, sempre dá. Costumo dizer que o intercâmbio não é só a sala de aula, é muito mais do que isso. É a vivência do dia a dia, são os passeios, as excursões, a convivência com os moradores locais e os demais estudantes internacionais, a prática diária do idioma em qualquer situação, seja na sala de aula, seja no lazer.
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| Aguardando jogo de hockey |
Você acha que se fizermos passeios extras isso atrapalha o estudo? Nem um pouco. Claro que quem vai para fazer um intercâmbio deve estar comprometido com as aulas e não ocupar o período de estudos com lazer, mas os passeios extras estão sempre presentes, inclusive, as próprias escolas organizam diversas atividades extracurriculares, justamente para envolver os alunos, promover a interação entre eles e deles com a cidade. Nas escolas de idioma no exterior, todo mês há um calendário de atividades diferente, inclusive com sugestões de excursões e pequenas viagens aos finais de semana.
Quanto custou o intercambio? Cerca de $6.000-$7000 (dólares) na época em que cada um aconteceu, para o período de um ano, sem contar o custo de acomodação. Hoje há opções completas, já com acomodação, curso, material, taxas e seguro médico por cerca de $2.000 para o período de um mês.
Foi o suficiente para aprender o inglês? Ou vale mais para quem quer apenas treinar o idioma? Eu já estudava inglês no Brasil antes do meu primeiro intercâmbio e como fiquei um ano imersa no idioma, morando com uma família americana, foi essencial para que eu ganhasse a fluência que mantenho até hoje e que foi reforçada em meu segundo intercâmbio, no Canadá. Quem tem disponibilidade para ficar de 6 meses a 1 ano, é um bom tempo para ver mais resultados, ganhar mais desenvoltura e fluência, mas claro que tudo depende do engajamento de cada um também. As opções de curta duração também são válidas para quem não tem todo esse tempo porque mesmo que não seja suficiente para ganhar fluência, o fato de estar em contato com a língua todos os dias, na escola, na rua, nos passeios, na acomodação, já traz resultados para o aluno.
Indica para mulheres sozinhas? e para casais? e idosos? hjavia pessoas sozinhas la? Mulheres sozinhas, casais, idosos, crianças, adolescentes, famílias, executivos, profissionais de determinadas áreas viajando em grupos com outros profissionais ou sozinho, os programas de intercâmbio estão abertos para todas essas pessoas! A maioria viaja sozinho mesmo, mas há opções de grupos, seja para adolescentes, com os “camps” de verão e inverno, ou minigrupos de profissionais de uma determinada área, por exemplo, um grupo de engenheiros.
Havia muitos brasileiros? Muitas pessoas de outras nacionalidades? Como era a interação entre vocês? No Canadá eu fui para um destino mais popular entre estudantes internacionais (Vancouver), o que acabou me colocando em contato com outros brasileiros e pessoas de diversas outras nacionalidades, e o aprendizado do inglês por meio da troca cultural com pessoas de diversos cantos do mundo foi uma experiência extremamente enriquecedora.
5 dicas que vc daria para uma pessoa que quer fazer intercambio? (Essas dicas ela já deu no post do primeiro intercâmbio, mas eu reforço aqui para quem chegar neste post primeiro).
1- Estar aberto às diferenças, principalmente culturais.
2- Procurar não ficar com a cabeça no Brasil e se entregar ao dia a dia da nova experiência.
3- Estar comprometido com o propósito principal da viagem: estudar.
4- Não ter medo. Ir fundo na escolha e permitir-se sentir aquele frio na barriga que é normal.
5- Aproveitar intensamente! 🙂
“Para Viajar, basta existir”, já dizia Fernando Pessoa, e quem se dispõe a isso certamente já está ganhando em termos de enriquecimento cultural. E o intercâmbio é uma conciliação de tudo isso: estudo + diversão + trocas culturais. Seja criança, adolescente, universitário, adulto, executivo ou idoso, as opções de intercâmbio hoje não se limitam a um único público e estão abertas a todos esses perfis. Todo mundo pode! 🙂
E essa foi a experiência da Ana no Canadá, espero que te incentive a procurar também estudar no exterior e conhecer novas culturas. E veja com a Ana, afinal, ela tem uma agência de intercâmbios, a
4youeducational.
Eu já contei aqui sobre o primeiro intercâmbio da Ana Perovano, que é uma amiga da minha irmã. 
