Nessa passagem pela cidade eu consegui andar pelo centro, onde tem muita coisa legal para ver. Eu cheguei de ônibus, vindo de Araxá, e já perto da rodoviária nós paramos num Café Tradicional da cidade, o Café Nice.
Me recordou as tabacarias que eu conheci na Itália.
Lá, Juscelino Kubitchek frequentava sempre. Tem até fotos dele nas paredes. E o tradicional é tomar um café com pão de queijo. Nossa, e eu recomendo o pão de queijo de lá hein! Que delícia!
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Débora e eu no centro de BH |
Andando mais um pouco mais a igreja de São José, ali no centro é linda. Minha amiga disse que lá às vezes tem uns recitais de música barroca. Ela fica na Av Afonso Pena, a mesma da famosa “feirinha de BH” que ocorre aos domingos pela manhã, quando fecham um bom pedaço da avenida e muitas barraquinhas e muitos artistas expõem suas obras. Eu já comprei coisas bem legais lá. Meu revisteiro da minha casa que é de madeira eu comprei lá por 20 reais! Quando eu estava procurando aqui em Vitória, semelhante, de madeira, no mínimo 120, na época.
Comprei um quadro que enfeita a minha casa, na sala (e trouxe de avíão, e daí! – agora tenho um quadro lindo na sala). Comprei daqueles quadros de fotos que custam caríssimo e são lindos, por um valor ótimo também, comprei um porta-contro-remeto quando nunca ninguém tinha visto e trouxe de presente, caixinhas, até uma prateleira baratíssima que eu usei por muito tempo eu comprei lá. Bolsas de couro e botas e sandálias também. As mesmas que você encontra no shopping, mas pela metade de preço, pois elas vendem para lá. Essa feirinha tem coisas bonitas mesmo, eu recomendo.
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eu e Débora passeando pela cidade |
Olha essa parede pintada a mão! Restauração antiga.
Adoro azul e ela tem muitos tons de azul. Olha que espetáculo!
E o suntuoso altar.
Achei ela mais bonita por dentro do que a Basílica de Lourdes que também visitamos, que é mais bonita por fora. Somente podem ser nomeadas “Basilicas” as igrejas que preenchem certos pré-requisitos de qualidade artística, centro de concentração e piedade popular. Existem as maiores e as menores.
Veja que linda nas fotos.
Essa foto abaixo eu gostei muito, achei que o céu ficou interessante, um pedacinho da palmeira..
Olha ela por dentro.
Andando mais um pouquinho encontramos o Museu Mineiro, que fica na Avenida João Pinheiro, bairro Funcionários na antiga sede do senado Mineiro, um prédio tombado pelo IEPHA, Instituto estadual do patrimônio histórico e artístico de Minas Gerais.
A constituição de seu acervo teve início na época da criação do Arquivo Público Mineiro, e isso antecede a mais de 800 anos de sua criação.
Funcionamento: Terças, quartas e sextas: das 10 às 19 hrs.
às quintas: de 12 às 21 hrs
aos sábados e domingos: de 12 às 19 hrs.
Ele faz parte do Circuito Cultural Praça da Liberdade. Tem até um caderninho que você pode pegar dentro dos museus que fazem parte. Se eu tivesse tempo, passaria o dia andando de museu em museu, fazendo o circuito. Fiz o que deu.
fazem parte desse circuito: A Biblioteca Pública Estadual, Museu de Minas e Metal, Centro de Arte Popular – CEMIG, Museu Mineiro, Palácio da Liberdade, Espaço TIM UFMG do Conhecimento, Memorial de Minas Gerais, Arquivo Público Mineiro.
E dali eu fui a pé para a Praça da Liberdade.
E logo ali na frente, um edifício curioso, o Edifício Niemeyer na esquina com a avenida Brasil. As curvas sinuosas remetem às linhas das Serras Mineiras. E é claro, projetado por Oscar Niemeyer.
Minha amiga que já esteve lá dentro me diz que os quartos são mesmo redondos.
A impressão que passa é que tem mais de 15 andares, quando na verdade possui apenas 8. Isso graças ao ilusionismo. Arquitetura moderna.
E ali na frente entramos no Centro Cultural Banco do Brasil, nº 450, Funcionários.
Mas o melhor foi o Café com Letras lá dentro. Um lugar super aconchegante para sentar e conversar e foi isso que fizemos. Tomamos um café gelado estilo milk shake. E estava uma delícia.
É um museu dentro do museu.
Pude me recordar da infância e adolescência e de tudo que usávamos e perceber como as coisas mudaram. Vi os potes de queijo que papai sempre compra, só que eram de lata. Vi os potes de sorvete de lata também (quase tudo era de lata), hoje é mais descartável, mas era tudo muito reutilizável e bonito!
Olha o taxímetro e os ventiladores! A m´quina de escrever e muito mais.
Olha aqui informações sobre o Café com Letras.
E o Mercado Central fica prum post à parte, até porque vou contar que conheci uma blogueira amiga apenas virtual e que agora virou real!