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Eu adoraria estar contando para vocês acerca da minha visita ao Anexo onde Anne Frank esteve refugiada e escondida de 1942 a 1944 em Amsterdã,  mas eu não tive o privilégio de visitar a Holanda ainda. Entretanto, minha irmã teve, e lá mesmo ela comprou o livro em português. Sim, ela me disse que tem em todas as línguas (ou quase todas né) e apesar de ser um pouco do português de Portugal, não faz tanta diferença assim na hora de ler. Ela trouxe o diário completo, versão definitiva e eu acabei de ler.
Sempre quis ler esse livro, desde nova, mas a oportunidade foi agora e valeu demais. Confesso que o livro é cansativo, afinal é um diário e eu não consegui lê-lo sem parar, intercalei com outros livros do momento. Mas quando terminei e tudo me foi revelado eu fiquei maravilhada.

O livro me lembrou uma parte de Mateus 24, na Bíblia, que diz que ” E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do Homem (…) comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca.” E houve o arrebatamento.
Não, Anne não foi arrebatada, ela foi viver enclausurada.. escondida.. um inferno? Pra mim e pra você, talvez, mas Anne, nos transmite em seu diário que levou tudo de uma forma tão…”leve”? Será que posso dizer leve? Fiquei maravilhada com a esperança de Anne, com a vida e alegria com que ela vivia apesar de estar escondida num prédio anexo, por causa da 2ª Guerra Mundial. Creio que ela me transmitiu essa sensação, por ser uma menina tão alegre, tão esperançosa no futuro. Ela não parou de sonhar. Esse foi seu diferencial nesse livro que entrou pra história.
Pensei em Anne, vivendo normalmente, iniciando seu diário, uma adolescente normal, contando suas experiências com namoricos e amigas e um dia, de repente, assim, como estamos hoje aqui, vivendo nossa vida, a Guerra estoura, a irmã de Anne recebe uma convocatória e eles, sendo judeus e sendo perseguidos por Hitler, precisam se esconder. De um segundo  para outro sua vida muda completamente e direciona para os campos de concentração na Alemanha. Mas ela não sabia…
Essa esperança de Anne deveria estar presente em nossas vidas todos os dias.
É muito forte você ler algo tão real sobre um momento histórico que o nosso mundo viveu. E eu fiquei feliz pelo que Deus fez por ela dentro daquele lugar. Não vou contar aqui para não estragar sua leitura.
Quero muito visitar esse lugar um dia e o fiz virtualmente, veja aqui a Visita virtual a Casa de Anne Frank.
Viaje na vida dessa menina dos seus 12 aos 15 anos de idade, perceba as dificuldades da guerra, valorize não ter vivido nessa época e não precisar de racionar comida, espaço para viver.

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