No coração do Espírito Santo, cidade dos colibris, fica Santa Teresa. E eu fui conhecer as montanhas capixabas.
Surgiu um feriado e eu pude marcar de ir a Santa Teresa, finalmente. Logo me lembrei de duas pessoas, o Tiago do Rotas Capixabas e o Mauricio, Secretario de Turismo da cidade de Santa Teresa.
Já havia lido o post do Tiago no Rotas e corri para ver todas as dicas dele, pois ele ama Santa Teresa.
Peguei os posts do Tiago e o email que o Murilo me enviou e fui desvendando a cidade, que por sinal é linda, romântica e bucólica.
Super fácil de ir de Vitória e Vila Velha pra lá. Fica a mais ou menos 80 km da capital do ES, levando de uma hora a uma hora e meia para chegar.
Cidade de descendência italiana, sendo reconhecida como a primeira cidade que foi fundada por imigrantes italianos no Brasil.
Vou começar pela HOSPEDAGEM
Eu escolhi a melhor pousada cotada pelo Tiago. E fui muito feliz mesmo! As indicações dele estão no post dele aqui.
A pousada Vita Verde deve ser escolhida preferencialmente por casais. Ali existem 6 quartos de casal e dois chalés. Todos tem apenas cama de casal. O ambiente é muito verde, afastado da cidade e muito tranquilo. Não tem como ter uma cama de solteiro no quarto e não aceita crianças.
Se você quer também ver os colibris (beija-flores na varanda) é ali.
O donos da pousada estão sempre ali contigo ajudando no que for necessário e são muito simpáticos e humanos.
Tem piscina, verde e calmaria.
Mas não tem ar-condicionado, apenas ventilador de teto (dado que Santa Teresa é friozinho) e o serviço de quarto vem às vezes, mas você pode esticar e tomar o café da manhã até às onze da manhã com calma. E tem mosquito, então leve seu repelente. Você está indo pra um sítio.. não se esqueça.
Passamos três dias (duas noites) lá. E eu recomendo.
O QUE FAZER em Santa Teresa e arredores?
Já chegando na cidade, você vai encontrar pelo caminho alguns lugares, como a imperdível Fábrica da Claids Biscoitos. Eu adoro esses biscoitos que são vendidos em supermercados, padarias e restaurantes da Grande Vitória. Na Fábrica você pode saborear um café local e experimentar alguns biscoitos, além de comprar porções maiores do que são geralmente vendidas aqui.
Para quem quer fazer algo mais além de passear em Santa Teresa, e quiser ir para Santa Leopoldina na Cachoeira Véu da Noiva, a entrada com estrada de chão é ali perto da Fábrica. São mais ou menos de 12 a 16 km de estrada de chão até a Cachoeira Véu da Noiva. Eu fui. Na ida pareceu looonge porque fui parando,m tirando fotos, dirigindo devagar e me sentindo no sítio mesmo, no campo. O clima gostoso, ar fresco. Mas depois vi que nem era tão longe assim.
Agora ali é um parque e tem que pagar para entrar então vá preparado.
No centro da cidade você logo avista a Praça Augusto Ruschi e por perto o Museu Mello Leitão, sobre o qual eu já escrevi aqui. No ano passado, quando passei lá foi comemorado o centenário de Augusto Ruschi. Funciona de domingo a terça, das 8 h às 17 hrs. Se quiser passear com calma, se tem crianças então, reserve uma tarde para ele. Ali pelo centro já querendo sair da cidade, que é pequena tem a Galeria do Artesanato, mas me decepcionou, pois não tinha muito artesanato e muita coisa diferente e não tinha camisas. Sempre é bom ter camisas bonitas com o nome da cidade, há quem queira comprar.
Tem também a Igreja Matriz, mas sabe que não entrei lá.
Já saindo da cidade e indo em direção ao Circuito Caravaggio, você encontra a Casa Lambert, onde se pode entender a história do Município. E fique atento com o horário de abertura que é de 9 às 11 e de 12:30 às 16:30. Sempre que passamos por ela ela estava fechada, pois era almoço ou final da tarde, então se organize. Ela fica aberta de quinta a domingo.
Em frente à casa Lambert tem a Igrejinha Nossa Senhora da Conceição.
Aí você tem que ir pro Circuito Caravaggio, onde encontra ótimos restaurantes e mini fazendas para visitar. Também tem vinícolas. Visitamos a Vinicola Tomaselli, onde encontramos o primeiro descendente de italiano que falava italiano. Ele morou na Itália e como eu também falo foi um prazer poder colocar em prática minha língua.
A rampa de voo livre é um bom passeio, pois você vai por uma estrada bem gostosa, principalmente se está sol e chega no alto da cidade de onde pode ter uma lindissima vista.
Com foco em Flores, me foi indicado conhecer a Floricultura Trevo Teresense (3259-3285) e o Sítio Vago (99946-5707). Mas eu não tive tempo de ir.
ONDE COMER
No Centro da cidade, próximo ao Museu Mello Leitão tem o melhore restaurante da cidade o Café Haus. Eu fui à noite e gostei muito.
Na Rua do Lazer tem diversos restaurantes. Eu experimentei à noite o Fabricio Bar e Restaurante e gostei muito e de dia o Hosteria Alla Botte. Nesse segundo teve uma parte da comida que gostei que foi o bife e a outra não gostei do tempero, que foi o nhoque. Há muita opção de comida italiana na cidade e você come bem.
E no Circuito Caravaggio, tem o Ristaurante Romanha, do qual eu gostei muito, eu almocei lá um dia e experimentei . Experimentamos o famoso Tortei feito pela mãe do dono desde que ele era pequeno. Ao lado tem a Cantina Romanha, onde você pode comprar vinhos produzidos localmente, de jabuticaba entre outras coisas legais. Tive indicações mas não consegui visitar a Cantina Mattielo, onde podemos fazer visitação e degustação, mas tem que agendar. E a Casa dos Espumantes Capixaba com a produção do único espumante de jabuticaba do mundo. A Dona da Casa, restaurante também para almoço.
QUANTOS DIAS?
Bom, um final de semana é ótimo.
No sábado saímos cedo de Vitória e pegamos o dia para passear pela cidade, nas atrações já descritas e almoçamos num dos restaurantes deliciosos no Circuito Caravaggio, o Restaurante Romania. Daí fomos até a Vinicula… e à rampa de vôo livre, mas não fizemos os passeios, apenas fomos até lá e tiramos umas fotos (você pode contratar o passeio de Quadriciclo pela empresa Altas Trilhas 4X4 (99957-4998 – Lucas) – indicação do secretário de turismo da cidade. Você passa por vários atrativos, como a Rampa de Voo Livre. Os horários de saída são 9:30 e 14h. Sob agendamento). À noite fomos na Rua do Lazer e também jantamos muito bem no Fabrício Restaurante.
No domingo acordamos, tomamos o delicioso café na pousada Vita Verde e fomos para Santa Leopoldina passar o dia passeando, caí na cachoeira Véu da Noiva, relaxei e na volta tomei um café no centro da cidade, em frente à praça, no Café Trentino, que possui vários cafés locais especiais. Eu até comprei um para mim, bem gostoso mesmo. À noite voltamos e jantamos no restaurante mais chique e caro, o Café Haus, mas te falo que vale muito à pena. E já aviso que o prato veio bastante comida e sobrou, se eu soubesse teria dividido.
No outro dia de manhã era feriado e eu aproveitei para ir até Santa Maria de Jetibá ( que é uma cidadezinha de origem alemã) e voltar a Vitória por este caminho, mas eu não indico ir em feriado a não ser que seja dia de festa na cidade, pois as atrações da cidade estavam todas fechadas, inclusive fazendas para almoço etc.